terça-feira, 30 de abril de 2013

National Geographic

Tal como num documentário sobre a vida animal (mas sem aquele simpático voz off da SIC aos domingos ao final da manhã), quando começa a época do bom tempo, eu costumo observar atentamente os comportamentos sazonais dos meus amigos do Bloco. As migrações de Verão. Eis chegada a estação do ano em que eles começam a planear as suas férias.
Todos os anos (muito antes do José Luís Peixoto ter começado a torná-lo destino turístico da moda) recomendo-lhes o idílico destino de Pyong Yang, esse belo e último reduto de paz e felicidade na Terra. Estranhamente, também todos os anos, os meus amigos daquela espécie ignoram abertamente a minha excelente sugestão, e vão-se auto-flagelar para esse nojo imperialista que é Nova Iorque, essa babilónia consumista que é Londres, ou, imagine-se, para o esgoto capitalista dos resorts caribenhos, esses pardieiros com condições infra-humanas que ferem a susceptibilidade de certas ideologias.  (The horror, the horror, como dizia o Marlon Brando no Apocalypse Now.)
Mas peço-lhes sempre que tirem muitas fotos.

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