terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Dom Fabrizio et al.


Seguindo a boa sugestão do Ega há uns tempos, li "O Leopardo", de Lampedusa. Andei, portanto, no último mês, numa villa siciliana decadente entre Fabrizio, Bendicó e Tancredi, Angelica, Concetta e muitos outros, no meio de ventos de mudança de uma nova ordem política e social na Sicília do século XIX. Bem. Não vou profanar a qualidade do livro com os meus comentários óbvios de comum mortal, nem com as minhas opiniões medíocres e previsíveis. Só vou dizer que gostei muito.

2 comentários:

  1. A obra, sem ser genialmente extra-ordinária, é muito boa. É daqueles livros que nos dizem aquilo que parece que já sabemos. Mas que, na verdade, nunca o teríamos sabido de forma tão bela e clara.

    A ideia de que tudo tem de mudar para que tudo fique igual, atribuída ao nosso herói, produziu uma explosão de luz na minha mente. Isso sim, foi extra-ordinário.

    E depois há a Sicília. A bela e a sangrenta Sicília. A terra que anseio há tanto tempo conhecer (influencias do Godfather II pois claro).

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  2. É isso tudo, Ega. Precisamente. Não vou acrescentar mais, senão, estrago.

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