domingo, 25 de julho de 2010

Eh pá e tal, sim senhor.

Os homens, para mim, são sempre um insondável mistério, quando não são monolíticos monstros insensíveis (não me venham cá com coisas, que eles é que me fazem vê-los assim, quem me dera conhecer algum que me fizesse pensar o contrário).
Mas, finalmente, algumas coisas que eu queria saber estão aqui. Eis um estilo de escrita na medida exacta (e até ver). Da afectividade sem implicar lamechice, algo masculino sem ser Neanderthal, e (até) com alguns rasgos de elegância na escrita.
Gostei deste blogue e vou passar a lê-lo com atenção.

Penso que uma pessoa apaixonar-se, depende muito do outro existir ou não. Há mulheres e homens que nunca conheceram uma paixão intensa porque nunca conheceram ninguém que lhes provocasse isso. Não tem a ver com algo de errado que tenham, como serem frios, demasiado exigentes ou estarem numa fase de ressaca de relação. Isso é indiferente. É uma questão de probabilidades e, claro, de estar atento e procurar. Podemos admitir que alguém que está sem confiança (como aquele meu amigo do online dating) tem muito menos probabilidades de se apaixonar porque não conhece quase ninguém e é muito pouco social ou extrovertido. Mas quanto à facilidade de se apaixonar, essa ele deve ter e, como o exemplo que contei, até demais. O que também não depende de nós é a capacidade para deixarmos que gostem de nós a sério, que se apaixonem por nós e que isso contribua para a nossa felicidade. Para mim, custava ser-me bastante indiferente.

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