sexta-feira, 7 de maio de 2010

A vida tem muito mais imaginação que nós

Edgar Dégas (1834-1917)
Quem, a um dado momento, passa a dedicar-se à dança (tal como a um desporto), sabe que ela materializa na nossa vida uma busca de evasão, de um espaço/tempo em que se foge à disciplina imposta do dia a dia, em que o corpo (espartilhado por regras sociais e rigidez auto-imposta) se solta, ganha flexibilidade, movimento, ritmo, liberdade, improviso.

Inaugura-se uma nova relação com o corpo, ganha-se (ou recupera-se) a consciência dele, a exposição física dá o mote e a expressão corporal dita as regras.

A vida nunca se cansa de nos trazer supresas, por mais tempo que passe.

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